Cirurgia geral

Por que quem tem endometriose tem muita cólica?

Sentir algum tipo de desconforto durante o período menstrual é comum, mas sentir dor incapacitante, que atrapalha a rotina, afasta do trabalho ou faz precisar de remédio forte todos os meses, não é normal — e pode ser endometriose.

E um dos sintomas mais frequentes e marcantes é a cólica menstrual intensa, mas por que isso acontece?

🔥 Por que dói tanto?

  1. Inflamação constante: Os focos de endometriose provocam uma reação inflamatória intensa, ativando terminações nervosas e gerando dor.
  2. Contrações mais dolorosas: O útero tenta eliminar o conteúdo menstrual com mais força, o que causa cólicas muito mais fortes.
  3. Aderências e lesões profundas: As estruturas pélvicas podem ficar “coladas” umas às outras, limitando movimentos naturais e causando dor mesmo fora do período menstrual.
  4. Irritação de nervos pélvicos: Em casos mais avançados, a endometriose pode atingir diretamente nervos da pelve, o que aumenta a intensidade e a frequência das dores.

O que fazer?

Se você sente dores menstruais intensas, isso não é normal e não precisa ser sua realidade. O diagnóstico da endometriose pode ser feito por exames de imagem especializados, como o ultrassom transvaginal com preparo intestinal e a ressonância magnética pélvica.

O tratamento depende da gravidade dos sintomas e da localização dos focos da doença, e pode envolver:
✔️ Uso de medicamentos hormonais
✔️ Analgésicos e anti-inflamatórios
✔️ Fisioterapia pélvica
✔️ E, em muitos casos, cirurgia laparoscópica especializada para remover os focos da doença

A cólica intensa pode ser o corpo gritando que algo não vai bem. Endometriose tem tratamento — quanto mais cedo o diagnóstico, melhores as chances de aliviar a dor e preservar a fertilidade e a qualidade de vida.

👉 Se você ou alguém próximo sofre com dores menstruais incapacitantes, procure um especialista.

(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional e não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

Quando a endometriose exige cirurgia de urgência?

A endometriose, em geral, evolui de forma progressiva e silenciosa. No entanto, em algumas situações específicas, ela pode exigir cirurgia de urgência, principalmente quando afeta órgãos vitais como intestino, bexiga ou rins.

Casos que podem virar emergência

➡️ Ruptura de endometrioma (cisto no ovário)
Quando um endometrioma se rompe, pode causar dor abdominal aguda, sangramento interno e, em alguns casos, sinais de peritonite. Nesses casos, a paciente pode precisar de cirurgia imediata para conter a hemorragia e preservar a função ovariana.

➡️ Obstrução intestinal por endometriose profunda
A endometriose pode infiltrar a parede do intestino, especialmente o reto e o sigmóide. Em casos mais graves, a obstrução total pode causar dor intensa, vômitos, distensão abdominal e impossibilidade de evacuar — um quadro que precisa de intervenção cirúrgica urgente.

➡️ Hidronefrose por compressão dos ureteres
Lesões de endometriose podem comprimir os ureteres (canais que ligam os rins à bexiga), levando à obstrução da urina e dilatação dos rins (hidronefrose). Quando não tratada a tempo, pode haver perda da função renal.

➡️ Infecção de cistos ou abscessos
Endometriomas infectados ou abscessos pélvicos causados pela doença também podem evoluir para infecções graves, com febre alta, dor intensa e risco de sepse.

Quando procurar ajuda urgente?

Se a paciente apresentar:

  • Dor abdominal súbita e intensa
  • Febre e mal-estar
  • Dificuldade para urinar ou evacuar
  • Sangramento anormal
  • Náuseas e vômitos persistentes

É fundamental procurar atendimento médico imediato.

Diagnóstico e abordagem cirúrgica

A avaliação costuma envolver exames de imagem como ultrassom transvaginal com preparo intestinal e ressonância magnética, além de exames laboratoriais. 

A videolaparoscopia é a técnica mais indicada para o tratamento cirúrgico, inclusive em situações emergenciais, por ser menos invasiva e com recuperação mais rápida.

Embora muitas mulheres convivam com a endometriose por anos, ela não é uma doença inofensiva. Quando atinge órgãos vitais ou causa complicações como sangramentos, infecções e obstruções, a cirurgia pode ser a única forma de preservar a vida e a qualidade de vida da paciente.

A chave é o diagnóstico precoce e o acompanhamento com profissionais experientes. Isso reduz os riscos de emergências e aumenta as chances de tratamento eficaz e seguro.

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(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional e não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

Como é a cirurgia de endometriose?

Quando o tratamento clínico (medicamentos hormonais e analgésicos) não é suficiente para controlar os sintomas, a cirurgia pode ser a melhor opção para restaurar a qualidade de vida do paciente.

Mas como é feita essa cirurgia? Quem precisa dela? E quais os benefícios? 

Quem Precisa Fazer uma Cirurgia de Endometriose?

A cirurgia para endometriose é indicada quando:
 

✅ A dor é incapacitante e não melhora com tratamento clínico.
✅ Há comprometimento de órgãos como intestino, bexiga ou ureteres.
✅ Uma paciente tem dificuldade para engravidar e a endometriose está afetando a fertilidade.
✅ Exames mostram lesões profundas que podem comprometer a função dos órgãos.

Como a Cirurgia é Feita?

Atualmente, a abordagem cirúrgica mais utilizada é a laparoscopia , uma técnica minimamente invasiva, que permite a remoção de focos de endometriose por pequenas incisões. O procedimento ocorre da seguinte forma:

1️⃣ Anestesia geral para garantir conforto e segurança ao paciente.
2️⃣ Pequenas incisões no abdômen por onde são inseridas a câmera e os instrumentos cirúrgicos.
3️⃣ Mapeamento das lesões previamente identificadas em exames como ultrassom transvaginal com preparo intestinal e ressonância magnética.
4️⃣ Remoção de focos de endometriose com cauterização ou dissecção de lesões, dependendo da profundidade e da localização.
5️⃣ Encerramento do procedimento com pontos internos e externos, minimizando cicatrizes.

Em casos de endometriose profunda, que afeta órgãos como intestino e bexiga, pode ser necessário um trabalho multidisciplinar, envolvendo cirurgiões ginecológicos, gastrointestinais e urológicos.

Cirurgia Cura a Endometriose?

Infelizmente, não há cura definitiva para endometriose. A cirurgia reduz a inflamação e melhora os sintomas, mas a doença pode reaparecer, especialmente se não houver um acompanhamento contínuo. O tratamento pós-cirúrgico pode incluir:

✔️ Uso de hormônios para evitar o avanço da doença.
✔️ Fisioterapia pélvica para reduzir aderências e dor crônica.
✔️ Mudanças no estilo de vida, incluindo dieta anti-inflamatória e exercícios físicos.

A cirurgia de endometriose pode transformar a qualidade de vida da paciente, aliviando dores intensas e melhorando a fertilidade em alguns casos. 

No entanto, é fundamental que o procedimento seja realizado por uma equipe experiente, garantindo a remoção completa dos focos da doença sem comprometer a função dos órgãos.

Se você sofre de dores intensas, infertilidade ou sintomas que afetam sua rotina, procure um especialista e avalie se a cirurgia é a melhor opção para o seu caso.

(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional e não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

Referências:

  • Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas (ACOG)
  • Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia (ESHRE)
  • Revista de Ginecologia Minimamente Invasiva

Histerectomia cura endometriose?

A histerectomia, cirurgia de remoção do útero, muitas vezes é vista como uma solução definitiva para a endometriose. Mas será que ela realmente cura a doença? A resposta é: nem sempre. 

A endometriose não está limitada ao útero – ela pode estar nos ovários, trompas, intestino, bexiga e até o diafragma, o que significa que apenas retirar o útero não garante que os sintomas desapareçam .

Quando a Histerectomia é Indicada para Endometriose?

✅ Paciente tem adenomiose(endometriose dentro do músculo do útero), causando dor intensa e sangramentos frequentes.
✅ Há falha no tratamento clínico, com persistência de sintomas incapacitantes.
✅ A doença está muito avançada, comprometendo os órgãos e a qualidade de vida da paciente.

Se houver focos de endometriose fora do útero, a histerectomia não elimina a doença. Nesses casos, a cirurgia ideal deve incluir a remoção completa das lesões de endometriose, garantindo que a inflamação e os sintomas desapareçam de forma eficaz.

Além disso, se os ovários forem preservados, o estímulo hormonal ainda pode alimentar focos de endometriose remanescentes. Por isso, cada caso deve ser avaliado individualmente.

Cirurgia Bem Feita = Qualidade de Vida

Para mulheres com endometriose grave, uma abordagem cirúrgica bem planejada, com um especialista em cirurgia minimamente invasiva (laparoscópica ou robótica), pode ser a melhor opção. O objetivo não é apenas retirar o útero, mas remover a doença de forma completa, garantindo a melhora dos sintomas e evitando recidivas.

Se você sofre com dores intensas e está considerando uma histerectomia, converse com um especialista para saber qual é a melhor abordagem para o seu caso.

(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional e não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

Referências:

  • Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas (ACOG)
  • Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia (ESHRE)
  • Revista de Ginecologia Minimamente Invasiva

Cirurgias gastrointestinais que podem ser realizadas por videolaparoscopia

A videolaparoscopia é uma técnica cirúrgica minimamente invasiva que faz uso de pequenas incisões e uma câmera de alta definição. 

Essa abordagem vem revolucionando a cirurgia gastrointestinal e oncológica, pois reduz o tempo de recuperação, a dor pós-operatória e as cicatrizes, além de ser uma opção importante para tratar a endometriose profunda que acomete o intestino. 

Confira alguns exemplos:

1. Colecistectomia (Retirada da Vesícula Biliar)

  • Indicação: Cálculos biliares, infecções crônicas da vesícula.
  • Vantagem da Videolaparoscopia: Menor dor, internação reduzida e rápida recuperação, o que permite a retomada breve das atividades diárias.

2. Apendicectomia (Retirada do Apêndice)

  • Indicação: Apendicite aguda.
  • Benefícios: Visualização clara de outros órgãos e menor risco de complicações quando comparado à cirurgia aberta.

3. Cirurgias para Refluxo (Fundoplicatura)

  • Indicação: Pacientes com Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) não controlada por medicamentos.
  • Diferencial: Consegue concordar com a satisfação entre estômago e esôfago de forma eficaz, apresentando alto índice de satisfação no longo prazo.

4. Cirurgias Oncológicas Gastrointestinais

  • Indicação: Tumores no estômago, cólon e reto, entre outros.
  • Exemplos: gastrectomia (remoção parcial ou total do estômago), colectomias (remoção de parte do intestino grosso) e retossigmoidectomia (em casos de câncer de reto).
  • Benefícios: Remoção precisa de tumores com menor tempo de recuperação, o que é fundamental para quem precisa de combinação cirúrgica com quimioterapia ou radioterapia.

5. Endometriose Profunda com Acometimento Intestinal

  • Indicação: Remoção de focos de endometriose que invadem a parede intestinal, causando dores intensas e dificuldades no fluxo intestinal.
  • Como funciona: A videolaparoscopia possibilita acesso preciso às lesões, removendo o tecido endometriótico e preservando o máximo possível do intestino saudável.

Vantagens Gerais da Videolaparoscopia

  • Menos dor e cicatrizes: As pequenas incisões decorrentes do trauma cirúrgico.
  • Alta hospitalar precoce: Em muitos casos, o paciente recebe alta em 24 a 48 horas.
  • Retorno rápido à rotina: Importante para pacientes que precisam retomar atividades diárias ou tratamentos complementares.
  • Menor risco de complicações: Menos infecções e menor exposição de órgãos internos.

A videolaparoscopia traz benefícios em diversas áreas, desde o tratamento de doenças funcionais e inflamatórias até cirurgias oncológicas e casos de endometriose profunda. 

Se você tem indicação cirúrgica, converse com seu médico sobre essa opção. Uma avaliação detalhada garantirá a escolha do tratamento ideal para cada situação.

(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional e não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

Referências:

  • Sociedade Americana de Cirurgiões Gastrointestinais e Endoscópicos (SAGES)
  • Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas (ACOG)
  • Federação Internacional para Cirurgia da Obesidade e Distúrbios Metabólicos (IFSO)

Como a alimentação é afetada após a cirurgia de intestino?

A cirurgia de intestino, que pode incluir procedimentos como a ressecção do intestino para tratar condições como câncer, doença inflamatória intestinal ou obstruções, tem um impacto significativo na alimentação e na digestão. 

Compreender essas mudanças é crucial para uma recuperação saudável e para adaptar a dieta de acordo com as novas necessidades do corpo.

Tipos de Cirurgia de Intestino

A cirurgia de intestino pode variar dependendo da condição tratada:

  • Ressecção Intestinal: Remoção de uma parte do intestino devido a obstruções ou tumores.
  • Colostomia ou Ileostomia: Criação de uma abertura no abdômen para a eliminação de fezes quando uma parte do intestino é removida.
  • Cirurgia de Diversão: Alteração do caminho normal do trânsito intestinal.

Impacto na Alimentação

Após a cirurgia, a alimentação pode ser afetada de várias maneiras:

  1. Mudança na Digestão: A remoção de uma parte do intestino pode reduzir a capacidade de absorver nutrientes, levando a deficiências vitamínicas e minerais.
  2. Necessidade de Dieta Especial: Pode ser necessário seguir uma dieta pobre em fibras inicialmente para ajudar o intestino a se recuperar. Alimentos mais fáceis de digerir, como purês e sopas, são frequentemente recomendados.
  3. Ajuste de Porções e Frequência das Refeições: Comer em menores quantidades e com mais frequência pode ajudar a reduzir o desconforto e a melhorar a absorção de nutrientes.
  4. Acompanhamento Nutricional: A consulta com um nutricionista é essencial para criar um plano alimentar balanceado e ajustar as necessidades nutricionais conforme a recuperação.

Dicas para a Recuperação

  • Hidratação: Manter-se bem hidratado é crucial para compensar a perda de fluidos e evitar desidratação.
  • Introdução Gradual de Alimentos: Introduza novos alimentos de forma gradual para monitorar a tolerância do organismo.
  • Observação dos Sintomas: Preste atenção a sinais como dor abdominal, inchaço ou alterações nos hábitos intestinais, e informe seu médico sobre qualquer sintoma persistente.

A recuperação da cirurgia de intestino exige tempo e ajustes, mas uma dieta bem planejada e o acompanhamento médico adequado podem facilitar a adaptação e promover uma recuperação bem-sucedida.

(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional e não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

Quando há indicação de cirurgia para cistos nos ovários?

Na maioria das vezes, eles são inofensivos e desaparecem sozinhos sem necessitar de tratamento. 

No entanto, em algumas situações, a cirurgia pode ser indicada para remover o cisto e evitar complicações. 

Situações a cirurgia é recomendada:

1. Cistos Grandes

  • Tamanho Importante:
    • Cistos que ultrapassam 5 cm em diâmetro podem precisar ser removidos cirurgicamente, especialmente se causarem desconforto ou dor abdominal.

2. Cistos Persistentes

  • Duração Prolongada:
    • Se um cisto persiste por mais de dois ou três ciclos menstruais sem sinais de redução, a cirurgia pode ser considerada para avaliação e remoção.

3. Cistos que Causam Dor ou Sintomas Significativos

  • Sintomas Incômodos:
    • Dor pélvica intensa, sensação de pressão no abdômen ou dor durante relações sexuais são sinais que podem justificar a remoção cirúrgica do cisto para alívio dos sintomas.

4. Cistos Complicados

  • Ruptura ou Torção:
    • Um cisto que rompe ou causa torção ovariana (torção do ovário ao redor dos ligamentos que o sustentam) é uma emergência médica. Nesses casos, a cirurgia é essencial para evitar danos permanentes ao ovário e dor aguda.
  • Sangramento Interno:
    • Se o cisto causar hemorragia interna, a intervenção cirúrgica é necessária para controlar o sangramento.

5. Suspeita de Câncer

  • Avaliação de Risco:
    • Embora a maioria dos cistos ovarianos sejam benignos, alguns podem apresentar características suspeitas de malignidade em exames de imagem ou exames de sangue (como o CA-125). A cirurgia é recomendada para remoção e biópsia, garantindo que não se trate de um tumor maligno.

6. Cistos em Mulheres Pós-Menopausa

  • Maior Risco de Complicações:
    • Em mulheres pós-menopausa, os cistos ovarianos são mais preocupantes devido ao maior risco de câncer. A remoção cirúrgica pode ser recomendada para evitar possíveis complicações.

Tipos de Cirurgia para Cistos Ovarianos

As opções cirúrgicas variam dependendo do tamanho e tipo do cisto, bem como da saúde geral da paciente:

  • Cistectomia Ovariana:
    • Remoção do cisto preservando o ovário, geralmente realizada por laparoscopia (cirurgia minimamente invasiva).
  • Ooforectomia:
    • Remoção do ovário afetado, indicada quando há suspeita de câncer ou dano extenso ao tecido ovariano.
  • Cirurgia Aberta (Laparotomia):
    • Utilizada em casos complexos ou quando a laparoscopia não é viável.

A decisão de realizar cirurgia é baseada em fatores como sintomas, idade, tamanho do cisto e possíveis riscos associados. 

É fundamental consultar seu cirurgião para avaliação adequada e discussão sobre a melhor forma de abordagem.

(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional e não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

  1. Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (SBGO) – Diretrizes clínicas para o manejo de cistos ovarianos.
  2. The American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG) – Guias sobre quando indicar cirurgia para cistos ovarianos .
  3. Journal of Obstetrics and Gynaecology Research – Estudos sobre a avaliação e tratamento de cistos ovarianos .

Como ter um pós-operatório saudável?

Um pós-operatório saudável é essencial para a recuperação rápida e eficaz após uma cirurgia. 

1. Siga as orientações médicas

Medicamentos: Tome todos os medicamentos prescritos exatamente como indicado, incluindo antibióticos, analgésicos e outros medicamentos.

Consultas de acompanhamento: Compareça a todas as consultas de acompanhamento para monitorar sua recuperação.

2. Cuide da cicatriz

Higiene: Mantenha a área da incisão limpa e seca. Siga as instruções do médico sobre como limpar a ferida e trocar os curativos.

Monitoramento: Verifique a ferida regularmente para sinais de infecção, como vermelhidão, inchaço, aumento da dor, ou secreção purulenta.

3. Gerencie a dor

Analgesia: Utilize analgésicos conforme prescrito. Não espere que a dor se torne intensa antes de tomar o medicamento.

Métodos complementares: Técnicas como compressas quentes ou frias, meditação, e respiração profunda podem ajudar no controle da dor.

4. Alimentação e hidratação

Dieta balanceada: Consuma uma dieta rica em proteínas, vitaminas e minerais para promover a cicatrização. Inclua frutas, vegetais, grãos integrais e fontes de proteína magra.

Hidratação: Beba bastante água para manter-se hidratado e ajudar na recuperação.

5. Atividade física

Movimentação: Siga as orientações do médico sobre quando e como começar a se movimentar. Movimentar-se cedo pode prevenir complicações como coágulos sanguíneos.

Exercícios leves: Gradualmente introduza exercícios leves, como caminhadas, conforme permitido. Evite atividades extenuantes até receber autorização médica.

6. Descanso adequado

Sono: Priorize o sono de qualidade para ajudar na recuperação. Crie um ambiente propício ao sono, mantendo-o confortável e tranquilo.

Pausas: Faça pausas regulares durante o dia para descansar e evitar a fadiga.

7. Prevenção de complicações

Evitar fumar e álcool: Abstenha-se de fumar e beber álcool, pois esses hábitos podem retardar a cicatrização e aumentar o risco de complicações.

Atenção a sinais de complicações: Esteja atento a sinais de complicações, como dificuldade para respirar, dor intensa, febre alta ou inchaço excessivo, e contate seu médico imediatamente se ocorrerem.

8. Apoio emocional

Rede de apoio: Conte com amigos e familiares para suporte emocional e ajuda prática durante a recuperação.

Saúde mental: Se sentir ansiedade, depressão ou estresse, considere falar com um terapeuta ou conselheiro.

9. Nutrição específica para recuperação

Suplementos: Seu médico pode recomendar suplementos específicos, como vitamina C, zinco ou ferro, para ajudar na cicatrização.

10. Cuidados específicos conforme a cirurgia

Instruções específicas: Cada tipo de cirurgia pode ter instruções pós-operatórias específicas. Certifique-se de seguir as orientações detalhadas fornecidas pelo seu cirurgião.

Seguir essas diretrizes pode ajudar a garantir um pós-operatório saudável e minimizar o risco de complicações, promovendo uma recuperação rápida e eficaz.

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Quanto tempo dura a recuperação após a cirurgia?

Essa é uma das principais preocupações. “Dr., quanto tempo vai ser a minha recuperação pós-cirúrgica?”

Cirurgias minimamente invasivas, como as via laparoscopia, tem uma recuperação geralmente rápida e muitos pacientes retornam às atividades normais em duas a três semanas, em média.

Já no caso de cirurgias abdominais abertas é necessário um tempo maior de recuperação, entre quatro a seis semanas, antes de retomar as atividades normais. 

Em relação às histeroscopias, a recuperação também é geralmente muito rápida, com a maioria das pacientes retomando atividades normais em um ou dois dias.

Claro que pacientes jovens, com boa saúde, que não tem comorbidades que influenciam na recuperação ou que não tem intercorrências, se recuperam mais rapidamente.

É crucial seguir as orientações do cirurgião para garantir uma recuperação segura e eficaz. Pacientes devem estar cientes dos sinais de complicações e procurar ajuda médica se necessário. 

Procure sempre um especialista!

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A cirurgia de endometriose pode afetar a menstruação?

A cirurgia para endometriose pode afetar a menstruação, sim, depois que forem retirados os focos de inflamação que ela causa.

E pode acarretar algumas mudanças significativas no ciclo menstrual e na qualidade de vida da mulher, como:

Redução da dor menstrual

Quando a cirurgia é bem sucedida e consegue fazer a remoção da maior parte do tecido endometrial fora do útero, as mulheres experimentam uma redução significativa na dor durante a menstruação.

Alterações no padrão menstrual

Algumas mulheres também podem notar mudanças em seus padrões menstruais após a cirurgia. Isso pode incluir uma diminuição no volume do fluxo menstrual, uma mudança na duração da menstruação ou até mesmo a interrupção temporária dos ciclos menstruais.

Fertilidade

Para mulheres que desejam engravidar, a cirurgia para endometriose pode melhorar a fertilidade ao remover obstruções nas trompas de falópio ou tecido endometrial que possa estar interferindo na concepção.

Lembrando que em alguns casos a cirurgia pode não eliminar completamente a endometriose, dependendo da gravidade do caso ou localização dos focos inflamados, e pode ser necessária terapia adicional, como medicamentos hormonais, para controlar os sintomas e regular o ciclo menstrual.

Sem falar que em qualquer caso o acompanhamento pós-operatório é fundamental, já que é uma condição que não tem cura e pode, a depender de vários fatores, voltar a ter necessidade de uma nova cirurgia.

Converse com seu cirurgião sobre o seu caso e sobre a melhor abordagem cirúrgica e tratamento.

(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional e não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

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