Quando falamos em Cirurgias do Trato Gastrointestinal, estamos nos referindo a diferentes procedimentos que visam tratar doenças que acometem o funcionamento do estômago e do intestino.
Isso quer dizer que as Cirurgias do Trato Gastrointestinal compreendem uma vasta lista de procedimentos e podem ser realizadas de duas formas:
Laparotomia: com cortes no abdômen e manuseio de visão direta.
Laparoscopia: através de pequenos cortes, visualização por micro câmera e manuseio por pinças.
Essas cirurgias podem ser para remover um crescimento canceroso ou não canceroso ou partes danificadas do corpo, como o intestino, ou podem ser para reparar um problema como uma hérnia (um buraco ou um ponto fraco na parede do abdômen) pequenos procedimentos cirúrgicos são usados para rastrear e diagnosticar problemas do sistema digestivo.
São várias as indicações, mas é essencial que você sempre avalie seu caso com o cirurgião especialista nesta área.
Dr. Diego Gaspar
Oncologista | Cirurgião Oncológico e Geral
CRM-SC 21464 | RQE 22842
(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional e não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)
Na maioria das vezes, eles são inofensivos e desaparecem sozinhos sem necessitar de tratamento.
No entanto, em algumas situações, a cirurgia pode ser indicada para remover o cisto e evitar complicações.
Situações a cirurgia é recomendada:
1. Cistos Grandes
Tamanho Importante:
Cistos que ultrapassam 5 cm em diâmetro podem precisar ser removidos cirurgicamente, especialmente se causarem desconforto ou dor abdominal.
2. Cistos Persistentes
Duração Prolongada:
Se um cisto persiste por mais de dois ou três ciclos menstruais sem sinais de redução, a cirurgia pode ser considerada para avaliação e remoção.
3. Cistos que Causam Dor ou Sintomas Significativos
Sintomas Incômodos:
Dor pélvica intensa, sensação de pressão no abdômen ou dor durante relações sexuais são sinais que podem justificar a remoção cirúrgica do cisto para alívio dos sintomas.
4. Cistos Complicados
Ruptura ou Torção:
Um cisto que rompe ou causa torção ovariana (torção do ovário ao redor dos ligamentos que o sustentam) é uma emergência médica. Nesses casos, a cirurgia é essencial para evitar danos permanentes ao ovário e dor aguda.
Sangramento Interno:
Se o cisto causar hemorragia interna, a intervenção cirúrgica é necessária para controlar o sangramento.
5. Suspeita de Câncer
Avaliação de Risco:
Embora a maioria dos cistos ovarianos sejam benignos, alguns podem apresentar características suspeitas de malignidade em exames de imagem ou exames de sangue (como o CA-125). A cirurgia é recomendada para remoção e biópsia, garantindo que não se trate de um tumor maligno.
6. Cistos em Mulheres Pós-Menopausa
Maior Risco de Complicações:
Em mulheres pós-menopausa, os cistos ovarianos são mais preocupantes devido ao maior risco de câncer. A remoção cirúrgica pode ser recomendada para evitar possíveis complicações.
Tipos de Cirurgia para Cistos Ovarianos
As opções cirúrgicas variam dependendo do tamanho e tipo do cisto, bem como da saúde geral da paciente:
Cistectomia Ovariana:
Remoção do cisto preservando o ovário, geralmente realizada por laparoscopia (cirurgia minimamente invasiva).
Ooforectomia:
Remoção do ovário afetado, indicada quando há suspeita de câncer ou dano extenso ao tecido ovariano.
Cirurgia Aberta (Laparotomia):
Utilizada em casos complexos ou quando a laparoscopia não é viável.
A decisão de realizar cirurgia é baseada em fatores como sintomas, idade, tamanho do cisto e possíveis riscos associados.
É fundamental consultar seu cirurgião para avaliação adequada e discussão sobre a melhor forma de abordagem.
Dr. Diego Gaspar
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(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional e não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)
Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (SBGO) – Diretrizes clínicas para o manejo de cistos ovarianos.
The American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG) – Guias sobre quando indicar cirurgia para cistos ovarianos .
Journal of Obstetrics and Gynaecology Research – Estudos sobre a avaliação e tratamento de cistos ovarianos .
Um pós-operatório saudável é essencial para a recuperação rápida e eficaz após uma cirurgia.
1. Siga as orientações médicas
Medicamentos: Tome todos os medicamentos prescritos exatamente como indicado, incluindo antibióticos, analgésicos e outros medicamentos.
Consultas de acompanhamento: Compareça a todas as consultas de acompanhamento para monitorar sua recuperação.
2. Cuide da cicatriz
Higiene: Mantenha a área da incisão limpa e seca. Siga as instruções do médico sobre como limpar a ferida e trocar os curativos.
Monitoramento: Verifique a ferida regularmente para sinais de infecção, como vermelhidão, inchaço, aumento da dor, ou secreção purulenta.
3. Gerencie a dor
Analgesia: Utilize analgésicos conforme prescrito. Não espere que a dor se torne intensa antes de tomar o medicamento.
Métodos complementares: Técnicas como compressas quentes ou frias, meditação, e respiração profunda podem ajudar no controle da dor.
4. Alimentação e hidratação
Dieta balanceada: Consuma uma dieta rica em proteínas, vitaminas e minerais para promover a cicatrização. Inclua frutas, vegetais, grãos integrais e fontes de proteína magra.
Hidratação: Beba bastante água para manter-se hidratado e ajudar na recuperação.
5. Atividade física
Movimentação: Siga as orientações do médico sobre quando e como começar a se movimentar. Movimentar-se cedo pode prevenir complicações como coágulos sanguíneos.
Exercícios leves: Gradualmente introduza exercícios leves, como caminhadas, conforme permitido. Evite atividades extenuantes até receber autorização médica.
6. Descanso adequado
Sono: Priorize o sono de qualidade para ajudar na recuperação. Crie um ambiente propício ao sono, mantendo-o confortável e tranquilo.
Pausas: Faça pausas regulares durante o dia para descansar e evitar a fadiga.
7. Prevenção de complicações
Evitar fumar e álcool: Abstenha-se de fumar e beber álcool, pois esses hábitos podem retardar a cicatrização e aumentar o risco de complicações.
Atenção a sinais de complicações: Esteja atento a sinais de complicações, como dificuldade para respirar, dor intensa, febre alta ou inchaço excessivo, e contate seu médico imediatamente se ocorrerem.
8. Apoio emocional
Rede de apoio: Conte com amigos e familiares para suporte emocional e ajuda prática durante a recuperação.
Saúde mental: Se sentir ansiedade, depressão ou estresse, considere falar com um terapeuta ou conselheiro.
9. Nutrição específica para recuperação
Suplementos: Seu médico pode recomendar suplementos específicos, como vitamina C, zinco ou ferro, para ajudar na cicatrização.
10. Cuidados específicos conforme a cirurgia
Instruções específicas: Cada tipo de cirurgia pode ter instruções pós-operatórias específicas. Certifique-se de seguir as orientações detalhadas fornecidas pelo seu cirurgião.
Seguir essas diretrizes pode ajudar a garantir um pós-operatório saudável e minimizar o risco de complicações, promovendo uma recuperação rápida e eficaz.
Dr. Diego Gaspar
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(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional e não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)
A presença de metástase, que é quando o câncer se espalha para outras partes do corpo, geralmente reduz significativamente as chances de cura em comparação com um câncer localizado.
Embora a presença de metástases geralmente indique um prognóstico mais desafiador, não significa que a cura seja impossível em todos os casos.
Muitos pacientes vivem por anos com câncer metastático, e os avanços contínuos na medicina estão proporcionando novas esperanças e opções de tratamento.
A abordagem de tratamento deve ser personalizada e discutida cuidadosamente com a equipe médica, levando em consideração todos os fatores específicos do paciente.
Dr. Diego Gaspar
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Essa é uma das principais preocupações. “Dr., quanto tempo vai ser a minha recuperação pós-cirúrgica?”
Cirurgias minimamente invasivas, como as via laparoscopia, tem uma recuperação geralmente rápida e muitos pacientes retornam às atividades normais em duas a três semanas, em média.
Já no caso de cirurgias abdominais abertasé necessário um tempo maior de recuperação, entre quatro a seis semanas, antes de retomar as atividades normais.
Em relação às histeroscopias, a recuperação também é geralmente muito rápida, com a maioria das pacientes retomando atividades normais em um ou dois dias.
Claro que pacientes jovens, com boa saúde, que não tem comorbidades que influenciam na recuperação ou que não tem intercorrências, se recuperam mais rapidamente.
É crucial seguir as orientações do cirurgião para garantir uma recuperação segura e eficaz. Pacientes devem estar cientes dos sinais de complicações e procurar ajuda médica se necessário.
Procure sempre um especialista!
Dr. Diego Gaspar
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A cirurgia para câncer de colo uterino pode variar dependendo de qual abordagem cirúrgica vai ser realizada, da extensão da doença e de outros fatores individuais da paciente.
As principais abordagens são:
Cirurgia de excisão do cone (conização)
Esta cirurgia envolve a remoção de uma porção do colo do útero em forma de cone, onde as células cancerosas estão localizadas. É frequentemente usada para diagnosticar e tratar lesões pré-cancerosas ou cânceres em estágio inicial.
Histerectomia
Em casos mais avançados de câncer de colo uterino, pode ser necessária uma histerectomia, que é a remoção cirúrgica do útero. Dependendo da extensão da doença, outros órgãos adjacentes, como os ovários, trompas de falópio e linfonodos, também podem ser removidos durante a cirurgia.
Linfadenectomía pélvica e/ou para-aórtica
Durante a histerectomia ou como um procedimento separado, os linfonodos pélvicos e/ou para-aórticos podem ser removidos para verificar se o câncer se espalhou para essas áreas.
Cirurgia de preservação da fertilidade
Em alguns casos, quando o câncer de colo uterino é diagnosticado em estágios muito iniciais e em mulheres que desejam preservar a fertilidade, pode ser possível realizar uma cirurgia conservadora, como uma conização ou traquelectomia radical, que envolve a remoção do colo do útero enquanto preserva o útero.
Cirurgia laparoscópica
A cirurgia por laparoscopia está se tornando mais comum por ser uma abordagem eficaz e minimamente invasiva. O que permite uma recuperação mais rápida e menor tempo de internação hospitalar.
Após a cirurgia, a paciente geralmente requer acompanhamento regular com seu cirurgião oncologista e ginecologista para monitorar a recuperação e planejar tratamentos adicionais.
A decisão sobre o tipo de cirurgia vai depender de vários fatores e histórico da paciente, por isso o ideal é se planejar e conversar com seu cirurgião especialista para tirar todas as dúvidas.
Lembre-se que os preparativos para a cirurgia começam antes dela, ok?!
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A cirurgia para endometriose pode afetar a menstruação, sim, depois que forem retirados os focos de inflamação que ela causa.
E pode acarretar algumas mudanças significativas no ciclo menstrual e na qualidade de vida da mulher, como:
Redução da dor menstrual
Quando a cirurgia é bem sucedida e consegue fazer a remoção da maior parte do tecido endometrial fora do útero, as mulheres experimentam uma redução significativa na dor durante a menstruação.
Alterações no padrão menstrual
Algumas mulheres também podem notar mudanças em seus padrões menstruais após a cirurgia. Isso pode incluir uma diminuição no volume do fluxo menstrual, uma mudança na duração da menstruação ou até mesmo a interrupção temporária dos ciclos menstruais.
Fertilidade
Para mulheres que desejam engravidar, a cirurgia para endometriose pode melhorar a fertilidade ao remover obstruções nas trompas de falópio ou tecido endometrial que possa estar interferindo na concepção.
Lembrando que em alguns casos a cirurgia pode não eliminar completamente a endometriose, dependendo da gravidade do caso ou localização dos focos inflamados, e pode ser necessária terapia adicional, como medicamentos hormonais, para controlar os sintomas e regular o ciclo menstrual.
Sem falar que em qualquer caso o acompanhamento pós-operatório é fundamental, já que é uma condição que não tem cura e pode, a depender de vários fatores, voltar a ter necessidade de uma nova cirurgia.
Converse com seu cirurgião sobre o seu caso e sobre a melhor abordagem cirúrgica e tratamento.
Dr. Diego Gaspar Oncologista | Cirurgião Oncológico e Geral CRM-SC 21464 | RQE 22842
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Não, a endometriose não necessariamente requer cirurgia e muitas mulheres podem encontrar alívio dos sintomas somente através de abordagens não cirúrgicas.
No entanto, em casos mais graves, especialmente quando há complicações como formação de cistos ovarianos (endometriomas) ou aderências que podem afetar a fertilidade ou as funções de outros órgãos, como o intestino, a cirurgia pode e deve ser considerada.
Por isso que após o diagnóstico é sempre importante manter o monitoramento da evolução da doença e seguir as orientações indicadas sobre o melhor tipo de abordagem, seja cirúrgica ou não.
Você tem endometriose? Têm indicação cirúrgica?
Dr. Diego Gaspar
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O tempo de recuperação após uma cirurgia gastrointestinal pode variar significativamente dependendo do tipo específico de procedimento realizado, da extensão da cirurgia, da saúde geral do paciente e de outros fatores individuais.
No entanto, em geral, pode-se esperar um período de recuperação que varia de algumas semanas a alguns meses.
O tempo necessário para retomar as atividades normais e o trabalho dependerá da natureza do trabalho e da complexidade da cirurgia.
Por isso é fundamental discutir diretamente com o cirurgião responsável pelo seu tratamento, pois só ele poderá com base em sua situação individual te dar uma resposta mais precisa, tá bem?!
Dr. Diego Gaspar
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Você sabia que 80% dos pacientes com câncer irão necessitar de algum procedimento cirúrgico em alguma fase do tratamento?
Apesar da necessidade crescente, estima-se que apenas 25% dos pacientes oncológicos, em todo o mundo, têm acesso a cirurgias seguras, oportunas e de alta qualidade.
A cirurgia oncológica pode controlar e, até mesmo, curar o paciente, principalmente quando o procedimento ocorre na fase inicial da doença.
Além disso, vale ressaltar que a associação do tratamento cirúrgico do câncer com outras modalidades terapêuticas (Oncologia Clínica, Medicina Nuclear, Radiologia Intervencionista, Endoscopia Digestiva) geram resultados ainda mais positivos para o paciente, no que tange a sua remissão, cura e qualidade de vida.
Resumindo, é necessário buscar um especialista em cirurgia oncológica devidamente preparado para exercer a atividade, do início ao fim de um tratamento contra o câncer.
Dr. Diego Gaspar
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