admin

Por que quem tem endometriose tem muita cólica?

Sentir algum tipo de desconforto durante o período menstrual é comum, mas sentir dor incapacitante, que atrapalha a rotina, afasta do trabalho ou faz precisar de remédio forte todos os meses, não é normal — e pode ser endometriose.

E um dos sintomas mais frequentes e marcantes é a cólica menstrual intensa, mas por que isso acontece?

🔥 Por que dói tanto?

  1. Inflamação constante: Os focos de endometriose provocam uma reação inflamatória intensa, ativando terminações nervosas e gerando dor.
  2. Contrações mais dolorosas: O útero tenta eliminar o conteúdo menstrual com mais força, o que causa cólicas muito mais fortes.
  3. Aderências e lesões profundas: As estruturas pélvicas podem ficar “coladas” umas às outras, limitando movimentos naturais e causando dor mesmo fora do período menstrual.
  4. Irritação de nervos pélvicos: Em casos mais avançados, a endometriose pode atingir diretamente nervos da pelve, o que aumenta a intensidade e a frequência das dores.

O que fazer?

Se você sente dores menstruais intensas, isso não é normal e não precisa ser sua realidade. O diagnóstico da endometriose pode ser feito por exames de imagem especializados, como o ultrassom transvaginal com preparo intestinal e a ressonância magnética pélvica.

O tratamento depende da gravidade dos sintomas e da localização dos focos da doença, e pode envolver:
✔️ Uso de medicamentos hormonais
✔️ Analgésicos e anti-inflamatórios
✔️ Fisioterapia pélvica
✔️ E, em muitos casos, cirurgia laparoscópica especializada para remover os focos da doença

A cólica intensa pode ser o corpo gritando que algo não vai bem. Endometriose tem tratamento — quanto mais cedo o diagnóstico, melhores as chances de aliviar a dor e preservar a fertilidade e a qualidade de vida.

👉 Se você ou alguém próximo sofre com dores menstruais incapacitantes, procure um especialista.

(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional e não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

Quando a endometriose exige cirurgia de urgência?

A endometriose, em geral, evolui de forma progressiva e silenciosa. No entanto, em algumas situações específicas, ela pode exigir cirurgia de urgência, principalmente quando afeta órgãos vitais como intestino, bexiga ou rins.

Casos que podem virar emergência

➡️ Ruptura de endometrioma (cisto no ovário)
Quando um endometrioma se rompe, pode causar dor abdominal aguda, sangramento interno e, em alguns casos, sinais de peritonite. Nesses casos, a paciente pode precisar de cirurgia imediata para conter a hemorragia e preservar a função ovariana.

➡️ Obstrução intestinal por endometriose profunda
A endometriose pode infiltrar a parede do intestino, especialmente o reto e o sigmóide. Em casos mais graves, a obstrução total pode causar dor intensa, vômitos, distensão abdominal e impossibilidade de evacuar — um quadro que precisa de intervenção cirúrgica urgente.

➡️ Hidronefrose por compressão dos ureteres
Lesões de endometriose podem comprimir os ureteres (canais que ligam os rins à bexiga), levando à obstrução da urina e dilatação dos rins (hidronefrose). Quando não tratada a tempo, pode haver perda da função renal.

➡️ Infecção de cistos ou abscessos
Endometriomas infectados ou abscessos pélvicos causados pela doença também podem evoluir para infecções graves, com febre alta, dor intensa e risco de sepse.

Quando procurar ajuda urgente?

Se a paciente apresentar:

  • Dor abdominal súbita e intensa
  • Febre e mal-estar
  • Dificuldade para urinar ou evacuar
  • Sangramento anormal
  • Náuseas e vômitos persistentes

É fundamental procurar atendimento médico imediato.

Diagnóstico e abordagem cirúrgica

A avaliação costuma envolver exames de imagem como ultrassom transvaginal com preparo intestinal e ressonância magnética, além de exames laboratoriais. 

A videolaparoscopia é a técnica mais indicada para o tratamento cirúrgico, inclusive em situações emergenciais, por ser menos invasiva e com recuperação mais rápida.

Embora muitas mulheres convivam com a endometriose por anos, ela não é uma doença inofensiva. Quando atinge órgãos vitais ou causa complicações como sangramentos, infecções e obstruções, a cirurgia pode ser a única forma de preservar a vida e a qualidade de vida da paciente.

A chave é o diagnóstico precoce e o acompanhamento com profissionais experientes. Isso reduz os riscos de emergências e aumenta as chances de tratamento eficaz e seguro.

Saiba como é a cirurgia: clique aqui!

(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional e não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

Como é a cirurgia de endometriose?

Quando o tratamento clínico (medicamentos hormonais e analgésicos) não é suficiente para controlar os sintomas, a cirurgia pode ser a melhor opção para restaurar a qualidade de vida do paciente.

Mas como é feita essa cirurgia? Quem precisa dela? E quais os benefícios? 

Quem Precisa Fazer uma Cirurgia de Endometriose?

A cirurgia para endometriose é indicada quando:
 

✅ A dor é incapacitante e não melhora com tratamento clínico.
✅ Há comprometimento de órgãos como intestino, bexiga ou ureteres.
✅ Uma paciente tem dificuldade para engravidar e a endometriose está afetando a fertilidade.
✅ Exames mostram lesões profundas que podem comprometer a função dos órgãos.

Como a Cirurgia é Feita?

Atualmente, a abordagem cirúrgica mais utilizada é a laparoscopia , uma técnica minimamente invasiva, que permite a remoção de focos de endometriose por pequenas incisões. O procedimento ocorre da seguinte forma:

1️⃣ Anestesia geral para garantir conforto e segurança ao paciente.
2️⃣ Pequenas incisões no abdômen por onde são inseridas a câmera e os instrumentos cirúrgicos.
3️⃣ Mapeamento das lesões previamente identificadas em exames como ultrassom transvaginal com preparo intestinal e ressonância magnética.
4️⃣ Remoção de focos de endometriose com cauterização ou dissecção de lesões, dependendo da profundidade e da localização.
5️⃣ Encerramento do procedimento com pontos internos e externos, minimizando cicatrizes.

Em casos de endometriose profunda, que afeta órgãos como intestino e bexiga, pode ser necessário um trabalho multidisciplinar, envolvendo cirurgiões ginecológicos, gastrointestinais e urológicos.

Cirurgia Cura a Endometriose?

Infelizmente, não há cura definitiva para endometriose. A cirurgia reduz a inflamação e melhora os sintomas, mas a doença pode reaparecer, especialmente se não houver um acompanhamento contínuo. O tratamento pós-cirúrgico pode incluir:

✔️ Uso de hormônios para evitar o avanço da doença.
✔️ Fisioterapia pélvica para reduzir aderências e dor crônica.
✔️ Mudanças no estilo de vida, incluindo dieta anti-inflamatória e exercícios físicos.

A cirurgia de endometriose pode transformar a qualidade de vida da paciente, aliviando dores intensas e melhorando a fertilidade em alguns casos. 

No entanto, é fundamental que o procedimento seja realizado por uma equipe experiente, garantindo a remoção completa dos focos da doença sem comprometer a função dos órgãos.

Se você sofre de dores intensas, infertilidade ou sintomas que afetam sua rotina, procure um especialista e avalie se a cirurgia é a melhor opção para o seu caso.

(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional e não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

Referências:

  • Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas (ACOG)
  • Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia (ESHRE)
  • Revista de Ginecologia Minimamente Invasiva

Histerectomia cura endometriose?

A histerectomia, cirurgia de remoção do útero, muitas vezes é vista como uma solução definitiva para a endometriose. Mas será que ela realmente cura a doença? A resposta é: nem sempre. 

A endometriose não está limitada ao útero – ela pode estar nos ovários, trompas, intestino, bexiga e até o diafragma, o que significa que apenas retirar o útero não garante que os sintomas desapareçam .

Quando a Histerectomia é Indicada para Endometriose?

✅ Paciente tem adenomiose(endometriose dentro do músculo do útero), causando dor intensa e sangramentos frequentes.
✅ Há falha no tratamento clínico, com persistência de sintomas incapacitantes.
✅ A doença está muito avançada, comprometendo os órgãos e a qualidade de vida da paciente.

Se houver focos de endometriose fora do útero, a histerectomia não elimina a doença. Nesses casos, a cirurgia ideal deve incluir a remoção completa das lesões de endometriose, garantindo que a inflamação e os sintomas desapareçam de forma eficaz.

Além disso, se os ovários forem preservados, o estímulo hormonal ainda pode alimentar focos de endometriose remanescentes. Por isso, cada caso deve ser avaliado individualmente.

Cirurgia Bem Feita = Qualidade de Vida

Para mulheres com endometriose grave, uma abordagem cirúrgica bem planejada, com um especialista em cirurgia minimamente invasiva (laparoscópica ou robótica), pode ser a melhor opção. O objetivo não é apenas retirar o útero, mas remover a doença de forma completa, garantindo a melhora dos sintomas e evitando recidivas.

Se você sofre com dores intensas e está considerando uma histerectomia, converse com um especialista para saber qual é a melhor abordagem para o seu caso.

(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional e não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

Referências:

  • Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas (ACOG)
  • Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia (ESHRE)
  • Revista de Ginecologia Minimamente Invasiva

Cirurgias gastrointestinais que podem ser realizadas por videolaparoscopia

A videolaparoscopia é uma técnica cirúrgica minimamente invasiva que faz uso de pequenas incisões e uma câmera de alta definição. 

Essa abordagem vem revolucionando a cirurgia gastrointestinal e oncológica, pois reduz o tempo de recuperação, a dor pós-operatória e as cicatrizes, além de ser uma opção importante para tratar a endometriose profunda que acomete o intestino. 

Confira alguns exemplos:

1. Colecistectomia (Retirada da Vesícula Biliar)

  • Indicação: Cálculos biliares, infecções crônicas da vesícula.
  • Vantagem da Videolaparoscopia: Menor dor, internação reduzida e rápida recuperação, o que permite a retomada breve das atividades diárias.

2. Apendicectomia (Retirada do Apêndice)

  • Indicação: Apendicite aguda.
  • Benefícios: Visualização clara de outros órgãos e menor risco de complicações quando comparado à cirurgia aberta.

3. Cirurgias para Refluxo (Fundoplicatura)

  • Indicação: Pacientes com Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) não controlada por medicamentos.
  • Diferencial: Consegue concordar com a satisfação entre estômago e esôfago de forma eficaz, apresentando alto índice de satisfação no longo prazo.

4. Cirurgias Oncológicas Gastrointestinais

  • Indicação: Tumores no estômago, cólon e reto, entre outros.
  • Exemplos: gastrectomia (remoção parcial ou total do estômago), colectomias (remoção de parte do intestino grosso) e retossigmoidectomia (em casos de câncer de reto).
  • Benefícios: Remoção precisa de tumores com menor tempo de recuperação, o que é fundamental para quem precisa de combinação cirúrgica com quimioterapia ou radioterapia.

5. Endometriose Profunda com Acometimento Intestinal

  • Indicação: Remoção de focos de endometriose que invadem a parede intestinal, causando dores intensas e dificuldades no fluxo intestinal.
  • Como funciona: A videolaparoscopia possibilita acesso preciso às lesões, removendo o tecido endometriótico e preservando o máximo possível do intestino saudável.

Vantagens Gerais da Videolaparoscopia

  • Menos dor e cicatrizes: As pequenas incisões decorrentes do trauma cirúrgico.
  • Alta hospitalar precoce: Em muitos casos, o paciente recebe alta em 24 a 48 horas.
  • Retorno rápido à rotina: Importante para pacientes que precisam retomar atividades diárias ou tratamentos complementares.
  • Menor risco de complicações: Menos infecções e menor exposição de órgãos internos.

A videolaparoscopia traz benefícios em diversas áreas, desde o tratamento de doenças funcionais e inflamatórias até cirurgias oncológicas e casos de endometriose profunda. 

Se você tem indicação cirúrgica, converse com seu médico sobre essa opção. Uma avaliação detalhada garantirá a escolha do tratamento ideal para cada situação.

(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional e não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

Referências:

  • Sociedade Americana de Cirurgiões Gastrointestinais e Endoscópicos (SAGES)
  • Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas (ACOG)
  • Federação Internacional para Cirurgia da Obesidade e Distúrbios Metabólicos (IFSO)

Dor lombar e a endometriose

A endometriose é uma condição em que o tecido semelhante ao endométrio (camada interna do útero) cresce em locais fora do útero, como ovários, trompas e, em casos mais profundos, em órgãos pélvicos e até na região lombar. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) , essa doença afeta cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva, podendo causar uma série de sintomas além das tradicionais cólicas menstruais, incluindo dor lombar.

Por que a endometriose pode causar dor lombar?

  • Infiltração em ligamentos e nervos: A endometriose profunda pode atingir os ligamentos uterossacros, que ficam próximos à coluna, provocando dor que irradia para a região lombar.
  • Inflamação crônica: A presença de tecido endometrial fora do útero desencadeia um estado inflamatório que, além de causar dor pélvica, pode irradiar para as costas.
  • Aderências e cicatrizes: As lesões da endometriose podem gerar aderências entre órgãos, impactando a mobilidade pélvica e agravando a dor lombar.

Principais Sinais de Alerta

  1. Dor lombar cíclica: Se a dor na região lombar piora próximo ao período menstrual, pode ser um sinal de endometriose profunda.
  2. Alterações intestinais ou urinárias: Lesões na área pélvica podem afetar órgãos vizinhos, resultando em dor ao evacuar ou urinar, especialmente durante a menstruação.
  3. Histórico de cólicas menstruais intensas: Mulheres que sofrem de cólicas fortes têm maior chance de apresentar endometriose.

Diagnóstico e Tratamento

  1. Avaliação clínica e exames de imagem: Ultrassonografia transvaginal especializada (com preparo intestinal) ou ressonância magnética podem identificar focos profundos de endometriose.
  2. Tratamento medicamentoso: Analgésicos, anti-inflamatórios e hormonais podem aliviar a dor e controlar o avanço da doença.
  3. Cirurgia minimamente invasiva: Em casos mais graves, a remoção cirúrgica das lesões (geralmente via laparoscopia) ajuda a reduzir a inflamação e aliviar a dor lombar.
  4. Equipe multidisciplinar: Fisioterapia pélvica, nutrição e acompanhamento psicológico podem complementar o tratamento, oferecendo alívio mais abrangente dos sintomas.

Embora não exista cura definitiva para a endometriose, o controle adequado dos sintomas e o diagnóstico precoce são fundamentais para evitar complicações, como infertilidade ou dores incapacitantes. 

Manter um diálogo aberto com seu médico e seguir recomendações de rotina podem fazer toda a diferença na qualidade de vida.

(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional e não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

A endometriose pode causar disfunção intestinal?

Quando falamos sobre endometriose, muitas pessoas pensam apenas em cólicas menstruais fortes e dificuldade para engravidar. Porém, essa condição pode ir muito além da região uterina. 

Na verdade, a endometriose pode afetar órgãos como intestino e bexiga, causando uma série de sintomas que se estendem além do aparelho reprodutor. 

Isso inclui desconfortos como constipação, diarreia, dor ao evacuar e até inchaço abdominal frequente, principalmente no período menstrual.

Como a Endometriose Afeta o Intestino?

Quando essas lesões se instalam no intestino – mais comumente no reto e no cólon sigmóide – podem provocar lesões, inflamação e até estreitamentos no canal intestinal. 

Essa infiltração profunda é responsável pela gama de sintomas que muitas vezes se confundem com outras condições gastrointestinais.

De acordo com a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva têm endometriose. 

Estudos apontam que de 3% a 37% das pacientes com endometriose podem apresentar envolvimento intestinal (Journal of Minimally Invasive Gynecology, 2020), o que demonstra o quão frequente a sobreposição desses sintomas pode ser.

Sintomas Comuns

  • Dor ao evacuar: Principalmente durante o período menstrual.
  • Alterações no hábito intestinal: Constipação ou diarreia cíclica relacionadas ao ciclo menstrual.
  • Inchaço e distensão abdominal: Sensação de “barriga estufada” que piora nos dias próximos à menstruação.
  • Sangramento retal cíclico: Em casos mais severos, pode haver sangue nas fezes durante a menstruação.

Esses sintomas acabam sendo confundidos com a Síndrome do Intestino Irritável (SII), levando muitas mulheres a buscarem tratamentos gastrointestinais sem problemas consistentes.

Diagnóstico: A Importância do Mapeamento Detalhado

O diagnóstico da endometriose intestinal exige um olhar especializado. 

O ultrassom transvaginal com preparo intestinal, realizado por um profissional experiente, é uma ferramenta-chave para identificar a localização e a profundidade das lesões. Em alguns casos, a ressonância magnética também pode auxiliar no mapeamento.

Quanto mais cedo for identificado o comprometimento intestinal, maior a chance de um tratamento assertivo e menos invasivo, reduzindo o impacto na qualidade de vida da paciente.

Tratamento e Qualidade de Vida

O tratamento da endometriose intestinal pode variar de abordagem clínica, com uso de medicamentos hormonais para controlar o crescimento do tecido endometrial, até cirurgias para remover as lesões mais profundas.

A cirurgia minimamente invasiva (laparoscopia ou cirurgia robótica) é uma das opções que permite um procedimento mais preciso e com menor tempo de recuperação.

Ao aliviar a dor, melhorar a função intestinal e restaurar a mobilidade dos órgãos afetados, o tratamento adequado envolve a qualidade de vida e a autonomia do paciente.

A endometriose é uma doença complexa, e seu impacto pode ir muito além da pelve. Reconhecer que uma disfunção intestinal pode ser um sinal de endometriose é um passo importante para o diagnóstico precoce e para o tratamento eficiente. 

Se você apresentar sintomas gastrointestinais que pioram durante o ciclo menstrual, procure um especialista. Informar-se é o primeiro passo para cuidar melhor da sua saúde.

Referências:

  • Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva.
  • Revista de Ginecologia Minimamente Invasiva, 2020.
  • Instituto Nacional de Câncer (INCA) e Organização Mundial da Saúde (OMS) para estatísticas gerais sobre a prevalência da endometriose.

(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional e não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

Benefícios pós cirurgia de endometriose

A cirurgia para endometriose pode ter muitos benefícios quando realizada de forma personalizada, com diagnóstico preciso e por uma equipe especializada.

Entenda os benefícios e a importância do preparo adequado

🔹 Alívio da Dor Crônica
A remoção dos focos de endometriose reduz significativamente a dor pélvica, melhorando a qualidade de vida.

🔹 Melhora da Fertilidade
Para mulheres que desejam engravidar, a cirurgia pode aumentar as chances de concepção ao liberar trompas e ovários bloqueados.

🔹Redução de Sintomas Gastrointestinais e Urinários
A endometriose pode atingir órgãos como o intestino e a bexiga. A cirurgia ajuda a aliviar sintomas como dor ao evacuar ou urinar.

🔹 Recuperação da Qualidade de Vida
Com menos dor e mais disposição, muitas mulheres desfrutam de atividades físicas, trabalho e até relações sexuais sem desconforto.

Por que o mapeamento pré-cirúrgico é tão importante?

O ultrassom transvaginal com preparo intestinal e a ressonância magnética, realizados por médico especialista, são ferramentas indispensáveis para planejar a cirurgia. 

Ele mapeia detalhadamente os focos de endometriose, especialmente os mais profundos, ajudando o cirurgião a traçar uma estratégia precisa e minimizar complicações.

Estudos mostram que o mapeamento reduz o risco de lesões em órgãos próximos, como intestino e bexiga, e aumenta a eficácia da cirurgia, melhorando os resultados a longo prazo.

Uma cirurgia bem feita, aliada a um diagnóstico detalhado, transforma a vida de quem convive com a endometriose. 

O acompanhamento pós-operatório também é essencial para manter os resultados e prevenir recorrências.

💬 Se você está sofrendo de endometriose, procure um especialista e considere a importância de um mapeamento pré-cirúrgico para garantir o melhor cuidado!

(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional e não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

Dezembro laranja: Mês de conscientização sobre o câncer de pele

Com a chegada do verão, o Dezembro Laranja nos lembra da importância de cuidar da nossa pele, o maior órgão do corpo humano, que está constantemente exposto ao sol. 

Essa campanha tem como objetivo conscientizar a população sobre o câncer de pele, o tipo de câncer mais comum no Brasil, correspondendo a cerca de 30% de todos os casos de câncer registrados no país , segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA).

O câncer de pele ocorre quando as células da pele se multiplicam de forma descontrolada, principalmente devido à exposição excessiva aos raios ultravioletas (UV). 

Ele pode ser classificado em dois tipos principais:

  • Não Melanoma: Mais comum e com altas taxas de cura quando detectado precocemente.
  • Melanoma: Mais raro, mas muito agressivo, podendo causar metástases.

Fatores de Risco

  • Exposição solar sem proteção.
  • Histórico familiar de câncer de pele.
  • Pele clara, com tendência a queimaduras solares.
  • Presença de pintas ou sinais irregulares.

Como prevenir?

  • Use protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados. Reaplique a cada 2 horas.
  • Evite exposição ao sol entre 10h e 16h.
  • Use chapéus, óculos de sol e roupas com proteção UV.
  • Faça autoexames na pele e procure um dermatologista regularmente.

O Papel das Cirurgias no Tratamento

Quando o câncer de pele é detectado, a cirurgia é uma das principais formas de tratamento. Em casos de câncer não melanoma , a remoção da lesão geralmente é suficiente. 

Para melanomas , pode ser necessária a retirada mais extensa do tumor, além de tratamentos complementares.

O Dezembro Laranja é uma oportunidade para lembrar que o câncer de pele pode ser evitado em grande parte dos casos e tratado com sucesso se detectado precocemente. 

A consciência e os cuidados diários fazem toda a diferença.

(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional e não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

Como o câncer começa?

O câncer é uma doença complexa que começa com uma alteração nas células. Para entender melhor como o câncer se desenvolve e como as cirurgias podem fazer parte do tratamento, vamos explorar o processo em detalhes.

Como o Câncer se Desenvolve?

O corpo humano é formado por trilhões de células, que se dividem e se renovam continuamente. No entanto, o câncer começa quando esse processo de divisão celular sai do controle. Em vez de seguir um ciclo normal de vida e morte, as células cancerosas continuam se multiplicando, formando tumores.

Essas células alteradas surgem devido a mutações no DNA, que podem ser causadas por fatores genéticos ou ambientais, como exposição a substâncias químicas, radiação, tabagismo e até mesmo hábitos alimentares inadequados.

Tipos de Tumores

Nem todos os tumores são cancerosos. Eles podem ser classificados como:

  • Benignos: Tumores não cancerosos que não se espalham para outras partes do corpo.
  • Malignos: Tumores cancerosos que podem invadir tecidos vizinhos e, eventualmente, se espalhar para outras áreas, causando metástase.

O Papel das Cirurgias no Tratamento do Câncer

As cirurgias desempenham um papel fundamental no tratamento do câncer, seja para diagnóstico, remoção ou controle da doença. Aqui estão algumas cirurgias comuns relacionadas a tipos específicos de câncer:

1. Endometriose e Câncer

Embora a endometriose não seja um câncer, ela pode aumentar o risco de alguns tipos raros de câncer, como o câncer de ovário. A cirurgia laparoscópica é usada para remover focos de endometriose e pode, em alguns casos, diminuir o risco de malignidade associada a essa condição.

2. Cirurgias para Câncer de Pele

O câncer de pele é um dos mais comuns, especialmente em países tropicais como o Brasil. A cirurgia é geralmente o tratamento mais eficaz para a remoção de lesões, principalmente nos casos de melanoma, carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular. Os procedimentos podem variar de excisão simples a técnicas mais avançadas, como a cirurgia de Mohs, que garante a retirada completa das células cancerosas.

3. Cirurgias Gastrointestinais

O câncer gastrointestinal pode afetar diferentes partes do sistema digestivo, como estômago, esôfago, intestino e fígado. A cirurgia é uma opção frequente para remover tumores e pode envolver desde uma ressecção de parte do órgão afetado até a remoção completa, como no caso de gastrectomias (remoção parcial ou total do estômago). Nesses casos, o papel do cirurgião é essencial para garantir margens livres de tumor e a reconstrução do trato digestivo, permitindo que o paciente mantenha a função digestiva.

Cirurgia Preventiva

Além das cirurgias para tratamento, existem também as cirurgias preventivas, realizadas em pessoas com alto risco de desenvolver câncer. Um exemplo é a mastectomia profilática, indicada para mulheres com mutações genéticas específicas, como BRCA1 e BRCA2, que aumentam o risco de câncer de mama e ovário.

Conclusão

Entender como o câncer começa e a importância das cirurgias no tratamento é um passo essencial na luta contra a doença. A cirurgia, quando realizada de forma planejada e integrada a outros tratamentos como quimioterapia e radioterapia, pode ser uma ferramenta poderosa para salvar vidas.

Se você ou alguém que conhece está passando por essa jornada, procure um especialista para entender as melhores opções de tratamento. A informação é o primeiro passo para o enfrentamento!

(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional e não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

Rolar para cima