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Dor lombar e a endometriose

A endometriose é uma condição em que o tecido semelhante ao endométrio (camada interna do útero) cresce em locais fora do útero, como ovários, trompas e, em casos mais profundos, em órgãos pélvicos e até na região lombar. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) , essa doença afeta cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva, podendo causar uma série de sintomas além das tradicionais cólicas menstruais, incluindo dor lombar.

Por que a endometriose pode causar dor lombar?

  • Infiltração em ligamentos e nervos: A endometriose profunda pode atingir os ligamentos uterossacros, que ficam próximos à coluna, provocando dor que irradia para a região lombar.
  • Inflamação crônica: A presença de tecido endometrial fora do útero desencadeia um estado inflamatório que, além de causar dor pélvica, pode irradiar para as costas.
  • Aderências e cicatrizes: As lesões da endometriose podem gerar aderências entre órgãos, impactando a mobilidade pélvica e agravando a dor lombar.

Principais Sinais de Alerta

  1. Dor lombar cíclica: Se a dor na região lombar piora próximo ao período menstrual, pode ser um sinal de endometriose profunda.
  2. Alterações intestinais ou urinárias: Lesões na área pélvica podem afetar órgãos vizinhos, resultando em dor ao evacuar ou urinar, especialmente durante a menstruação.
  3. Histórico de cólicas menstruais intensas: Mulheres que sofrem de cólicas fortes têm maior chance de apresentar endometriose.

Diagnóstico e Tratamento

  1. Avaliação clínica e exames de imagem: Ultrassonografia transvaginal especializada (com preparo intestinal) ou ressonância magnética podem identificar focos profundos de endometriose.
  2. Tratamento medicamentoso: Analgésicos, anti-inflamatórios e hormonais podem aliviar a dor e controlar o avanço da doença.
  3. Cirurgia minimamente invasiva: Em casos mais graves, a remoção cirúrgica das lesões (geralmente via laparoscopia) ajuda a reduzir a inflamação e aliviar a dor lombar.
  4. Equipe multidisciplinar: Fisioterapia pélvica, nutrição e acompanhamento psicológico podem complementar o tratamento, oferecendo alívio mais abrangente dos sintomas.

Embora não exista cura definitiva para a endometriose, o controle adequado dos sintomas e o diagnóstico precoce são fundamentais para evitar complicações, como infertilidade ou dores incapacitantes. 

Manter um diálogo aberto com seu médico e seguir recomendações de rotina podem fazer toda a diferença na qualidade de vida.

(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional e não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

A endometriose pode causar disfunção intestinal?

Quando falamos sobre endometriose, muitas pessoas pensam apenas em cólicas menstruais fortes e dificuldade para engravidar. Porém, essa condição pode ir muito além da região uterina. 

Na verdade, a endometriose pode afetar órgãos como intestino e bexiga, causando uma série de sintomas que se estendem além do aparelho reprodutor. 

Isso inclui desconfortos como constipação, diarreia, dor ao evacuar e até inchaço abdominal frequente, principalmente no período menstrual.

Como a Endometriose Afeta o Intestino?

Quando essas lesões se instalam no intestino – mais comumente no reto e no cólon sigmóide – podem provocar lesões, inflamação e até estreitamentos no canal intestinal. 

Essa infiltração profunda é responsável pela gama de sintomas que muitas vezes se confundem com outras condições gastrointestinais.

De acordo com a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva têm endometriose. 

Estudos apontam que de 3% a 37% das pacientes com endometriose podem apresentar envolvimento intestinal (Journal of Minimally Invasive Gynecology, 2020), o que demonstra o quão frequente a sobreposição desses sintomas pode ser.

Sintomas Comuns

  • Dor ao evacuar: Principalmente durante o período menstrual.
  • Alterações no hábito intestinal: Constipação ou diarreia cíclica relacionadas ao ciclo menstrual.
  • Inchaço e distensão abdominal: Sensação de “barriga estufada” que piora nos dias próximos à menstruação.
  • Sangramento retal cíclico: Em casos mais severos, pode haver sangue nas fezes durante a menstruação.

Esses sintomas acabam sendo confundidos com a Síndrome do Intestino Irritável (SII), levando muitas mulheres a buscarem tratamentos gastrointestinais sem problemas consistentes.

Diagnóstico: A Importância do Mapeamento Detalhado

O diagnóstico da endometriose intestinal exige um olhar especializado. 

O ultrassom transvaginal com preparo intestinal, realizado por um profissional experiente, é uma ferramenta-chave para identificar a localização e a profundidade das lesões. Em alguns casos, a ressonância magnética também pode auxiliar no mapeamento.

Quanto mais cedo for identificado o comprometimento intestinal, maior a chance de um tratamento assertivo e menos invasivo, reduzindo o impacto na qualidade de vida da paciente.

Tratamento e Qualidade de Vida

O tratamento da endometriose intestinal pode variar de abordagem clínica, com uso de medicamentos hormonais para controlar o crescimento do tecido endometrial, até cirurgias para remover as lesões mais profundas.

A cirurgia minimamente invasiva (laparoscopia ou cirurgia robótica) é uma das opções que permite um procedimento mais preciso e com menor tempo de recuperação.

Ao aliviar a dor, melhorar a função intestinal e restaurar a mobilidade dos órgãos afetados, o tratamento adequado envolve a qualidade de vida e a autonomia do paciente.

A endometriose é uma doença complexa, e seu impacto pode ir muito além da pelve. Reconhecer que uma disfunção intestinal pode ser um sinal de endometriose é um passo importante para o diagnóstico precoce e para o tratamento eficiente. 

Se você apresentar sintomas gastrointestinais que pioram durante o ciclo menstrual, procure um especialista. Informar-se é o primeiro passo para cuidar melhor da sua saúde.

Referências:

  • Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva.
  • Revista de Ginecologia Minimamente Invasiva, 2020.
  • Instituto Nacional de Câncer (INCA) e Organização Mundial da Saúde (OMS) para estatísticas gerais sobre a prevalência da endometriose.

(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional e não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

Benefícios pós cirurgia de endometriose

A cirurgia para endometriose pode ter muitos benefícios quando realizada de forma personalizada, com diagnóstico preciso e por uma equipe especializada.

Entenda os benefícios e a importância do preparo adequado

🔹 Alívio da Dor Crônica
A remoção dos focos de endometriose reduz significativamente a dor pélvica, melhorando a qualidade de vida.

🔹 Melhora da Fertilidade
Para mulheres que desejam engravidar, a cirurgia pode aumentar as chances de concepção ao liberar trompas e ovários bloqueados.

🔹Redução de Sintomas Gastrointestinais e Urinários
A endometriose pode atingir órgãos como o intestino e a bexiga. A cirurgia ajuda a aliviar sintomas como dor ao evacuar ou urinar.

🔹 Recuperação da Qualidade de Vida
Com menos dor e mais disposição, muitas mulheres desfrutam de atividades físicas, trabalho e até relações sexuais sem desconforto.

Por que o mapeamento pré-cirúrgico é tão importante?

O ultrassom transvaginal com preparo intestinal e a ressonância magnética, realizados por médico especialista, são ferramentas indispensáveis para planejar a cirurgia. 

Ele mapeia detalhadamente os focos de endometriose, especialmente os mais profundos, ajudando o cirurgião a traçar uma estratégia precisa e minimizar complicações.

Estudos mostram que o mapeamento reduz o risco de lesões em órgãos próximos, como intestino e bexiga, e aumenta a eficácia da cirurgia, melhorando os resultados a longo prazo.

Uma cirurgia bem feita, aliada a um diagnóstico detalhado, transforma a vida de quem convive com a endometriose. 

O acompanhamento pós-operatório também é essencial para manter os resultados e prevenir recorrências.

💬 Se você está sofrendo de endometriose, procure um especialista e considere a importância de um mapeamento pré-cirúrgico para garantir o melhor cuidado!

(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional e não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

Dezembro laranja: Mês de conscientização sobre o câncer de pele

Com a chegada do verão, o Dezembro Laranja nos lembra da importância de cuidar da nossa pele, o maior órgão do corpo humano, que está constantemente exposto ao sol. 

Essa campanha tem como objetivo conscientizar a população sobre o câncer de pele, o tipo de câncer mais comum no Brasil, correspondendo a cerca de 30% de todos os casos de câncer registrados no país , segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA).

O câncer de pele ocorre quando as células da pele se multiplicam de forma descontrolada, principalmente devido à exposição excessiva aos raios ultravioletas (UV). 

Ele pode ser classificado em dois tipos principais:

  • Não Melanoma: Mais comum e com altas taxas de cura quando detectado precocemente.
  • Melanoma: Mais raro, mas muito agressivo, podendo causar metástases.

Fatores de Risco

  • Exposição solar sem proteção.
  • Histórico familiar de câncer de pele.
  • Pele clara, com tendência a queimaduras solares.
  • Presença de pintas ou sinais irregulares.

Como prevenir?

  • Use protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados. Reaplique a cada 2 horas.
  • Evite exposição ao sol entre 10h e 16h.
  • Use chapéus, óculos de sol e roupas com proteção UV.
  • Faça autoexames na pele e procure um dermatologista regularmente.

O Papel das Cirurgias no Tratamento

Quando o câncer de pele é detectado, a cirurgia é uma das principais formas de tratamento. Em casos de câncer não melanoma , a remoção da lesão geralmente é suficiente. 

Para melanomas , pode ser necessária a retirada mais extensa do tumor, além de tratamentos complementares.

O Dezembro Laranja é uma oportunidade para lembrar que o câncer de pele pode ser evitado em grande parte dos casos e tratado com sucesso se detectado precocemente. 

A consciência e os cuidados diários fazem toda a diferença.

(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional e não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

Como o câncer começa?

O câncer é uma doença complexa que começa com uma alteração nas células. Para entender melhor como o câncer se desenvolve e como as cirurgias podem fazer parte do tratamento, vamos explorar o processo em detalhes.

Como o Câncer se Desenvolve?

O corpo humano é formado por trilhões de células, que se dividem e se renovam continuamente. No entanto, o câncer começa quando esse processo de divisão celular sai do controle. Em vez de seguir um ciclo normal de vida e morte, as células cancerosas continuam se multiplicando, formando tumores.

Essas células alteradas surgem devido a mutações no DNA, que podem ser causadas por fatores genéticos ou ambientais, como exposição a substâncias químicas, radiação, tabagismo e até mesmo hábitos alimentares inadequados.

Tipos de Tumores

Nem todos os tumores são cancerosos. Eles podem ser classificados como:

  • Benignos: Tumores não cancerosos que não se espalham para outras partes do corpo.
  • Malignos: Tumores cancerosos que podem invadir tecidos vizinhos e, eventualmente, se espalhar para outras áreas, causando metástase.

O Papel das Cirurgias no Tratamento do Câncer

As cirurgias desempenham um papel fundamental no tratamento do câncer, seja para diagnóstico, remoção ou controle da doença. Aqui estão algumas cirurgias comuns relacionadas a tipos específicos de câncer:

1. Endometriose e Câncer

Embora a endometriose não seja um câncer, ela pode aumentar o risco de alguns tipos raros de câncer, como o câncer de ovário. A cirurgia laparoscópica é usada para remover focos de endometriose e pode, em alguns casos, diminuir o risco de malignidade associada a essa condição.

2. Cirurgias para Câncer de Pele

O câncer de pele é um dos mais comuns, especialmente em países tropicais como o Brasil. A cirurgia é geralmente o tratamento mais eficaz para a remoção de lesões, principalmente nos casos de melanoma, carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular. Os procedimentos podem variar de excisão simples a técnicas mais avançadas, como a cirurgia de Mohs, que garante a retirada completa das células cancerosas.

3. Cirurgias Gastrointestinais

O câncer gastrointestinal pode afetar diferentes partes do sistema digestivo, como estômago, esôfago, intestino e fígado. A cirurgia é uma opção frequente para remover tumores e pode envolver desde uma ressecção de parte do órgão afetado até a remoção completa, como no caso de gastrectomias (remoção parcial ou total do estômago). Nesses casos, o papel do cirurgião é essencial para garantir margens livres de tumor e a reconstrução do trato digestivo, permitindo que o paciente mantenha a função digestiva.

Cirurgia Preventiva

Além das cirurgias para tratamento, existem também as cirurgias preventivas, realizadas em pessoas com alto risco de desenvolver câncer. Um exemplo é a mastectomia profilática, indicada para mulheres com mutações genéticas específicas, como BRCA1 e BRCA2, que aumentam o risco de câncer de mama e ovário.

Conclusão

Entender como o câncer começa e a importância das cirurgias no tratamento é um passo essencial na luta contra a doença. A cirurgia, quando realizada de forma planejada e integrada a outros tratamentos como quimioterapia e radioterapia, pode ser uma ferramenta poderosa para salvar vidas.

Se você ou alguém que conhece está passando por essa jornada, procure um especialista para entender as melhores opções de tratamento. A informação é o primeiro passo para o enfrentamento!

(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional e não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

Como é o diagnóstico da endometriose?

O diagnóstico da endometriose pode ser um desafio, já que os sintomas podem ser semelhantes a outras condições ginecológicas. 

Porém, entender os exames e o processo de investigação é essencial para um tratamento eficaz. 

Vamos explorar os principais métodos de diagnóstico:

1. Avaliação Clínica

O diagnóstico começa no consultório, onde o médico faz uma avaliação clínica detalhada com base nos sintomas relatados pela paciente, como dor pélvica intensa, dor durante a menstruação, dor nas relações sexuais e dificuldades para engravidar.

2. Exames de Imagem

Os exames de imagem ajudam a identificar indícios de endometriose, especialmente os focos mais profundos. Os principais exames incluem:

  • Ultrassom transvaginal com preparo intestinal: Uma variação mais específica do ultrassom transvaginal, feita após o uso de laxantes leves para melhor visualização do intestino. Esse exame pode detectar lesões profundas de endometriose.
  • Ressonância Magnética Pélvica: Oferece uma visão detalhada dos órgãos pélvicos e é utilizada para identificar lesões mais extensas.

3. Laparoscopia

A laparoscopia é o método mais preciso para confirmar o diagnóstico de endometriose. Trata-se de uma cirurgia minimamente invasiva, feita com pequenas incisões no abdômen para visualização direta dos focos de endometriose. Além do diagnóstico, permite a biópsia e, em muitos casos, o tratamento das lesões durante o mesmo procedimento.

O que Fazer Após o Diagnóstico?

Após confirmar a endometriose, é hora de planejar o tratamento. As opções variam conforme a gravidade dos sintomas, idade e desejo de engravidar. Podem incluir:

  • Tratamento medicamentoso: Com uso de anticoncepcionais hormonais, progestágenos ou até mesmo terapias de supressão hormonal.
  • Tratamento cirúrgico: Indicado para casos mais graves ou quando os medicamentos não trazem alívio suficiente dos sintomas.

O acompanhamento contínuo é fundamental, já que a endometriose é uma condição crônica e requer ajustes de tratamento ao longo do tempo.

O diagnóstico da endometriose é complexo, mas não impossível. Com um diagnóstico precoce e o tratamento adequado, é possível melhorar a qualidade de vida e aumentar as chances de gravidez em mulheres que desejam ser mães.

(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional e não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

Como a alimentação é afetada após a cirurgia de intestino?

A cirurgia de intestino, que pode incluir procedimentos como a ressecção do intestino para tratar condições como câncer, doença inflamatória intestinal ou obstruções, tem um impacto significativo na alimentação e na digestão. 

Compreender essas mudanças é crucial para uma recuperação saudável e para adaptar a dieta de acordo com as novas necessidades do corpo.

Tipos de Cirurgia de Intestino

A cirurgia de intestino pode variar dependendo da condição tratada:

  • Ressecção Intestinal: Remoção de uma parte do intestino devido a obstruções ou tumores.
  • Colostomia ou Ileostomia: Criação de uma abertura no abdômen para a eliminação de fezes quando uma parte do intestino é removida.
  • Cirurgia de Diversão: Alteração do caminho normal do trânsito intestinal.

Impacto na Alimentação

Após a cirurgia, a alimentação pode ser afetada de várias maneiras:

  1. Mudança na Digestão: A remoção de uma parte do intestino pode reduzir a capacidade de absorver nutrientes, levando a deficiências vitamínicas e minerais.
  2. Necessidade de Dieta Especial: Pode ser necessário seguir uma dieta pobre em fibras inicialmente para ajudar o intestino a se recuperar. Alimentos mais fáceis de digerir, como purês e sopas, são frequentemente recomendados.
  3. Ajuste de Porções e Frequência das Refeições: Comer em menores quantidades e com mais frequência pode ajudar a reduzir o desconforto e a melhorar a absorção de nutrientes.
  4. Acompanhamento Nutricional: A consulta com um nutricionista é essencial para criar um plano alimentar balanceado e ajustar as necessidades nutricionais conforme a recuperação.

Dicas para a Recuperação

  • Hidratação: Manter-se bem hidratado é crucial para compensar a perda de fluidos e evitar desidratação.
  • Introdução Gradual de Alimentos: Introduza novos alimentos de forma gradual para monitorar a tolerância do organismo.
  • Observação dos Sintomas: Preste atenção a sinais como dor abdominal, inchaço ou alterações nos hábitos intestinais, e informe seu médico sobre qualquer sintoma persistente.

A recuperação da cirurgia de intestino exige tempo e ajustes, mas uma dieta bem planejada e o acompanhamento médico adequado podem facilitar a adaptação e promover uma recuperação bem-sucedida.

(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional e não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

Câncer de ovário: O que preciso saber?

O câncer de ovário é um dos tipos de câncer mais desafiadores, principalmente devido à sua tendência de ser diagnosticado em estágios avançados. 

Em 2024, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 7.100 novos casos de câncer de ovário no Brasil, com aproximadamente 4.500 mortes relacionadas à doença. 

Quando a Cirurgia é Necessária

A cirurgia é frequentemente o tratamento principal para o câncer de ovário, especialmente se a doença for detectada em um estágio mais precoce. 

Procedimentos cirúrgicos, como a remoção dos ovários, útero e outras estruturas afetadas, são essenciais para tentar eliminar o câncer e melhorar o prognóstico. 

Em casos mais avançados, a cirurgia pode ser combinada com quimioterapia e radioterapia para um tratamento mais abrangente.

Importância dos Exames de Rotina

Embora não existam exames de rastreamento específicos para o câncer de ovário recomendados para a população geral, é crucial que as mulheres fiquem atentas aos sinais e sintomas, como dor abdominal persistente, inchaço e alterações no ciclo menstrual. 

Exames de rotina e consultas médicas regulares são fundamentais para detectar possíveis alterações precoces. 

Mulheres com histórico familiar de câncer de ovário ou outras condições genéticas devem discutir com seus médicos a possibilidade de exames mais especializados, ou monitoramento mais frequente.

A conscientização e a vigilância são nossas melhores ferramentas na luta contra o câncer de ovário. Estar atenta aos sinais e fazer check-ups regulares pode fazer uma grande diferença no diagnóstico e no tratamento precoce.

(O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional e não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

Melanoma: Tipos e indicações de cirurgias

Nos casos de melanoma, um tipo agressivo de câncer de pele, as cirurgias são fundamentais no tratamento, especialmente nos estágios iniciais. 

Os principais tipos de cirurgias indicadas são:

1. Excisão Local

  • Descrição: Remoção cirúrgica do melanoma junto com uma margem de pele saudável ao redor para garantir que todo o câncer seja removido.
  • Indicações: Indicada para a maioria dos melanomas, especialmente aqueles em estágios iniciais (melanoma in situ ou fino).

2. Cirurgia de Mohs

  • Descrição: Técnica avançada onde o melanoma é removido em camadas finas, examinadas uma a uma ao microscópio até que não restem células cancerosas.
  • Indicações: Utilizada para melanomas em áreas onde a preservação de tecido saudável é importante, como o rosto. É particularmente eficaz para melanomas com margens incertas.

3. Biópsia do Linfonodo Sentinela

  • Descrição: Remoção e exame do primeiro linfonodo ao qual o melanoma pode se espalhar (linfonodo sentinela).
  • Indicações: Indicada quando o melanoma tem mais de 1 mm de espessura ou outros fatores de risco que sugerem a possibilidade de disseminação. Se o linfonodo sentinela estiver livre de câncer, não é necessário remover mais linfonodos.

4. Linfadenectomia

  • Descrição: Remoção de linfonodos na área próxima ao melanoma.
  • Indicações: Indicada se a biópsia do linfonodo sentinela mostra que o câncer se espalhou para os linfonodos. Pode ser necessária para controlar a disseminação da doença.

5. Amputação

  • Descrição: Remoção de um membro ou parte de um membro.
  • Indicações: Em casos extremamente raros, onde o melanoma avançado não pode ser tratado de forma eficaz de outra maneira.

6. Cirurgia para Metástases

  • Descrição: Remoção de tumores que se espalharam para outras partes do corpo (como pulmões, fígado, cérebro).
  • Indicações: Indicada em casos onde as metástases são limitadas e a remoção cirúrgica pode prolongar a vida ou aliviar sintomas.

7. Cirurgia Reconstrutiva

  • Descrição: Reconstrução da área onde o melanoma foi removido.
  • Indicações: Pode ser necessária após a excisão de melanomas em áreas que requerem restauração estética ou funcional, como o rosto ou as mãos.

Cada tipo de cirurgia é escolhido com base no tamanho, localização e estágio do melanoma, bem como na saúde geral do paciente. 

Em casos mais avançados, a cirurgia pode ser combinada com outros tratamentos, como imunoterapia, terapia alvo ou radioterapia.

Além das excisões amplas, estudos recentes estão explorando a eficácia da imunoterapia administrada antes e após a cirurgia, especialmente para melanoma de alto risco.

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Qual é a diferença entre cirurgia laparoscópica e cirurgia aberta para endometriose?

A cirurgia para endometriose pode ser realizada das duas formas, vai depender do tipo, da extensão da doença entre outros fatores.

Isso deve ser conversado com o cirurgião antes do procedimento e é baseado no exame de rastreio(ultrassom transvaginal para mapeamento da endometriose) realizado na preparação.

  • Cirurgia Laparoscópica: Indicada quando a endometriose é menos extensa ou em estágios iniciais, onde o cirurgião pode remover o tecido endometrial de forma eficaz com uma abordagem menos invasiva.
  • Cirurgia Aberta: Indicada em casos de endometriose profunda, envolvendo órgãos como o intestino ou a bexiga, ou quando há múltiplas aderências, onde a laparoscopia não é viável ou segura.

Cirurgia Laparoscópica

  • Como é feita: É minimamente invasiva, feita através de pequenas incisões no abdômen. Um laparoscópio (um tubo fino com uma câmera) é inserido para guiar o cirurgião enquanto ele remove ou destrói o tecido endometrial.
  • Vantagens: Menor tempo de recuperação, menos dor no pós-operatório, e menores cicatrizes. A laparoscopia permite uma visualização detalhada do interior do abdômen, o que ajuda na remoção precisa do tecido.
  • Indicações: Geralmente indicada para casos leves a moderados de endometriose, onde o tecido endometrial não está profundamente infiltrado ou espalhado em áreas extensas.

Cirurgia Aberta (Laparotomia)

    • Como é feita: É um procedimento mais invasivo, feito através de uma incisão maior no abdômen para acesso direto ao tecido endometrial.
    • Vantagens: Permite o acesso e a remoção de tecidos endometriais profundos e extensos, o que pode ser necessário em casos graves de endometriose.
    • Indicações: Indicada para casos graves ou complexos de endometriose, onde o tecido está profundamente infiltrado em órgãos ou tecidos, ou quando a laparoscopia não é suficiente para remover toda a endometriose.

    Situações de Indicação

    A escolha entre os dois tipos de cirurgia depende do grau da endometriose, do quadro clínico da paciente e da experiência do cirurgião.

    (O conteúdo e as informações deste post têm caráter informativo e educacional e não devem ser utilizados para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico)

    Referências:

    • The American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG) (2023). Endometriosis and Pelvic Pain.
    • Mayo Clinic (2023). Endometriosis – Treatment.
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